domingo, 8 de julho de 2007

Cumadi Manú no arraiá

Minha caipirinha esteve ontem em sua primeira festa junina.
Até pensei em produzir o pingo de gente, mas tive a brilhante idéia de fazer um bolo de chocolate pra levar. Podia ter escolhido levar paçoquinha ou doce de abóbora ou qualquer outra coisa mais fácil, mas fui inventar de fazer bolo e perdi o dia inteiro.
Tudo bem que ia faltar cabelo pra fazer umas trancinhas, mas dava pra ter inventado algo.
Não tem importância. No próximo ano eu capricho.
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Meu bebê agora anda de calçados. Ela ganhou alguns sapatinhos do número dela, então tenho que aproveitar o tempo todo pra não perder sem usar. Está perdendo também um montão de roupinhas. Estou guardando tudo; quem sabe pra irmazinha? (não agora, claro).
Fomos ao posto sexta-feira. Manuela estava com 4250g. Confesso que fiquei meio decepcionada. Achei que estivesse mais pesada. Mas a enfermeira disse que está dentro do normal. Vou desencanar então.
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Chorei um pouco esses dias ao pensar que já falta tão pouco pra eu voltar a trabalhar. É uma situação meio ingrata a licença-maternidade.
Nos primeiros 40 dias a gente fica ligada no piloto automático. Muito cansaço, muita situação nova pra encaixar na rotina antiga; aquela loucura.
Daí a gente tem de conviver com a famigerada cólica; mais noites sem dormir, mais cansaço, um estresse básico, etc.
De repente parece que dá uma acalmada. A gente entra melhor na rotina e vai ficando bem legal. É essa a fase que estou vivendo.
Então pensei: se criança precisa de rotina, tenho de começar a acostumar a Manú no esquema que vamos ficar quando eu voltar a trabalhar.
As coisas perdem um pouco da graça; vira meio obrigação. Cronometrar tudo o que se faz pra encaixar no pouco tempo que vai existir. Sei que é necessário, mas não gostei não.
Sem contar que me caiu a ficha que eu não posso ficar com ela o tempo todo. Chorei mesmo.
Sei que vou acostumar, mas sei também que não vai ser fácil. Não gosto de pensar nisso. Nem vou contar os dias.
Vou tratar de beijar muito e muito minha linda. Se é pra sofrer, não vou antecipar isso. Deixa pra depois.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Olha quem está falando!

Com um pouco de exagero por parte da mamãe, óbvio.

Mas é verdade. A pequena está começando a resmungar uns sonzinhos. Tem horas que ela se empolga e “fala” bastante. Que delícia!
Mais delícia ainda quando ela resolve sorrir enquanto papeia.

Ô coisinha mais apaixonante.

Eu estou descobrindo coisas legais na maternidade.
Uma delas é que amor de mãe não é algo estável. Muda todo dia. Todo dia é maior. Nunca pensei que fosse amar tanto alguém assim.

Sei que tenho um tantão de coisas para cuidar além da Manuela.
Para algumas falta tempo de verdade, para outras tenho dado menos atenção do que dava de costume. Nada pode parecer mais importante do que ficar com a pequena. Ainda mais sabendo que em breve não poderei mais estar o dia todo com ela por ter que ir trabalhar.

Tenho estado mais agradecida também. Nem sei se eu merecia um presentão desses. Mas Deus me deu. E eu tenho que agradecer.

Fomos tomar quatro vacinas na quinta-feira. Anti-pólio, Rotavírus, Tetravalete e a segunda dose da Hepatite B. Odiei ter que fazer isso. Tive vontade de não levá-la. Claro que ver minha bebezinha chorando sentida é sempre terrível e é um dos meus motivos para não gostar, mas aceitaria sabendo que é o melhor pra ela. Não gosto por outro motivo.
Vacinar virou uma obrigação, que aceitamos sem questionar.
Eu tenho meus questionamentos, mas também tenho marido e mãe e como não consigo convencer todo mundo não tive coragem de assumir sozinha a decisão de não vacinar.

Ela ficou mais chorosa do que o normal mas, graças a Deus, não teve febre alta. Dormiu bastante à tarde e também dormiu bem à noite. Na sexta-feira teve uma febre discreta. Mais nada.

Fomos para Bertioga no final de semana. Levamos nossa pequena sereia para passear, mas obviamente não rolou nada de areia nem de mar. Só uma brisa gostosa e um solzinho pra esquentar. Não vejo a hora de colocar um biquíni no pedacinho de bom caminho.