♪"Eu voltei pras coisas que eu deixei. Eu voltei!" ♫

Quando foi mesmo que eu postei aqui da última vez dizendo que ia voltar, e blá-blá-blá e blá-blá-blá? Primeiro de abril?! Hehe!
Não era pra ser uma pegadinha, mas acabou ficando com cara.

Ontem escrevi e tive vontade de postar, então, vamos tentar novamente. Tenho até umas idéias de mudar o template, enfeitar e tal. Vamos ver.

Mas...

Descobri que minha filha tem vocação para vendedora de calçados.

Não contente em tirar e colocar seus próprios sapatos e depois em colocar e tirar meus sapatos e os do pai dela nos seus pequenos pezinhos, agora ela quer nos calçar.

Estava me trocando hoje para ir trabalhar e a mocinha insistia que eu calçasse um peep toe de saltinho quebrado. "Apato, apato", ela dizia enquanto pegava meu pé e colocava no sapato(quando eu sucumbia ao charme da mocinha). Parabenizei-a dizendo que ela já poderia considerar-se profissionalizada. Mas aconselhei a estudar também.

Cof, cof, cof...

Aff, quanta poeira!
Quanto tempo perdido!
Quanta coisa não contada!!
Que pena!

Estou postando num outro blog, outro assunto e por isso vou ver se agora me animo para conciliar minhas publicações aqui também.
Manuela está tão lindaaaaa!.....
Tanta coisa nova pra contar.
Ai que gostoso voltar aqui.

Eu vou voltar a compartilhar as delícias de ser mamãe dessa fofa novamente.
A partir de amanhã!

Cumadi Manú no arraiá

Minha caipirinha esteve ontem em sua primeira festa junina.

Até pensei em produzir o pingo de gente, mas tive a brilhante idéia de fazer um bolo de chocolate pra levar. Podia ter escolhido levar paçoquinha ou doce de abóbora ou qualquer outra coisa mais fácil, mas fui inventar de fazer bolo e perdi o dia inteiro.

Tudo bem que ia faltar cabelo pra fazer umas trancinhas, mas dava pra ter inventado algo.

Não tem importância. No próximo ano eu capricho.

*****

Meu bebê agora anda de calçados. Ela ganhou alguns sapatinhos do número dela, então tenho que aproveitar o tempo todo pra não perder sem usar. Está perdendo também um montão de roupinhas. Estou guardando tudo; quem sabe pra irmazinha? (não agora, claro).

Fomos ao posto sexta-feira. Manuela estava com 4250g. Confesso que fiquei meio decepcionada. Achei que estivesse mais pesada. Mas a enfermeira disse que está dentro do normal. Vou desencanar então.

*****

Chorei um pouco esses dias ao pensar que já falta tão pouco pra eu voltar a trabalhar. É uma situação meio ingrata a licença-maternidade.

Nos primeiros 40 dias a gente fica ligada no piloto automático. Muito cansaço, muita situação nova pra encaixar na rotina antiga; aquela loucura.

Daí a gente tem de conviver com a famigerada cólica; mais noites sem dormir, mais cansaço, um estresse básico, etc.

De repente parece que dá uma acalmada. A gente entra melhor na rotina e vai ficando bem legal. É essa a fase que estou vivendo.

Então pensei: se criança precisa de rotina, tenho de começar a acostumar a Manú no esquema que vamos ficar quando eu voltar a trabalhar.

As coisas perdem um pouco da graça; vira meio obrigação. Cronometrar tudo o que se faz pra encaixar no pouco tempo que vai existir. Sei que é necessário, mas não gostei não.

Sem contar que me caiu a ficha que eu não posso ficar com ela o tempo todo. Chorei mesmo.

Sei que vou acostumar, mas sei também que não vai ser fácil. Não gosto de pensar nisso. Nem vou contar os dias.

Vou tratar de beijar muito e muito minha linda. Se é pra sofrer, não vou antecipar isso. Deixa pra depois.

Olha quem está falando!

Com um pouco de exagero por parte da mamãe, óbvio.

Mas é verdade. A pequena está começando a resmungar uns sonzinhos. Tem horas que ela se empolga e “fala” bastante. Que delícia!
Mais delícia ainda quando ela resolve sorrir enquanto papeia.

Ô coisinha mais apaixonante.

Eu estou descobrindo coisas legais na maternidade.
Uma delas é que amor de mãe não é algo estável. Muda todo dia. Todo dia é maior. Nunca pensei que fosse amar tanto alguém assim.

Sei que tenho um tantão de coisas para cuidar além da Manuela.
Para algumas falta tempo de verdade, para outras tenho dado menos atenção do que dava de costume. Nada pode parecer mais importante do que ficar com a pequena. Ainda mais sabendo que em breve não poderei mais estar o dia todo com ela por ter que ir trabalhar.

Tenho estado mais agradecida também. Nem sei se eu merecia um presentão desses. Mas Deus me deu. E eu tenho que agradecer.

Fomos tomar quatro vacinas na quinta-feira. Anti-pólio, Rotavírus, Tetravalete e a segunda dose da Hepatite B. Odiei ter que fazer isso. Tive vontade de não levá-la. Claro que ver minha bebezinha chorando sentida é sempre terrível e é um dos meus motivos para não gostar, mas aceitaria sabendo que é o melhor pra ela. Não gosto por outro motivo.
Vacinar virou uma obrigação, que aceitamos sem questionar.
Eu tenho meus questionamentos, mas também tenho marido e mãe e como não consigo convencer todo mundo não tive coragem de assumir sozinha a decisão de não vacinar.

Ela ficou mais chorosa do que o normal mas, graças a Deus, não teve febre alta. Dormiu bastante à tarde e também dormiu bem à noite. Na sexta-feira teve uma febre discreta. Mais nada.

Fomos para Bertioga no final de semana. Levamos nossa pequena sereia para passear, mas obviamente não rolou nada de areia nem de mar. Só uma brisa gostosa e um solzinho pra esquentar. Não vejo a hora de colocar um biquíni no pedacinho de bom caminho.

Click!

Eu tenho vontade de fotografar a Manú a todo momento. Como não sou nenhuma expert em fotografia as poses já estão ficando sem graça porque são sempre as mesmas e já fizemos mais de trezentas fotos.
O motivo das poses é que está cada dia mais lindo.

Vi num estúdio fotográfico um trabalho legal; o book mensal. Todos os meses o bebê vai ao estúdio fazer pelo menos 3 fotos que irão para um álbum bem bacana no final do primeiro ano.

Eu e o Marcelo fomos ontem levar a Manú para fazer as primeiras fotos. Ela tinha estado bem boazinha o dia todo, dando um monte de sorrisinhos (sim, ela está sorrindo!), mas quando entramos no estúdio...

Dormia. Depois chovara. Daí dormia de novo. Ô novela.
Mesmo assim ficou uma graça. O duro foi escolher 3 dentre 28 fotos. Acabamos escolhendo 5 (isso vai ficar mais caro do que eu imaginava).
Estou adorando!!
Me deu até vontade de fazer um curso de fotografia pra melhorar um pouco e retratar minha pequena com mais fidelidade e fazer fotos tão lindas quanto ela é (!!!).

Nós voltamos!

Expresso aqui meu profundo respeito e admiração pelas mamães blogueiras que conseguem manter seus cantinhos diariamente atualizados.
Correria!!! Já disse isso no post anterior, mas tive que repetir dado o tempo que não aparecia por aqui.

Manuela, que era um reloginho para mamar, decidiu agora cumprir ao pé da letra a expressão “livre demanda”. E não é fácil. Apesar de atendê-la com muito prazer, pouco tempo me sobra para outras tarefas. Tem dias de o Marcelo chegar e estar tudo uma bagunça por absoluta e genuína falta de tempo. E eu que pensava saber o real significado de falta de tempo antes...

Bom, vamos tentar um jogo rápido pra atualizar isso aqui:

- Manuela pesou há uma semana 3740g!!! (fofa!); Já deve estar com uns 4 quilos.

- Está perdendo as roupinhas tamanho RN;

- Está sorrindo!! E não é mais enquanto dorme. Manuela está de barriguinha cheia? Então pode falar qualquer bobagem que ela se abre toda (fofa!);

- Manuela, a Lei de Murphy e os macacões limpos contra a mamãe.
Colocou macacão limpo? Não colocou babador? Dançou!
E se colocar? Bem, aí não acontece nada. Não golfa uma gotinha sequer. Claro;

- Noites do Terror lá em casa.
As tão mal faladas cólicas chegaram junto com o primeiro mês de vida. Nos primeiros dias eu chorava junto. Ai que coisa mais estúpida. Um serzinho tão pequeno sofrendo tanto é de cortar o coração. Eu, que não ia dar chupeta, não ia dar funchicórea, não ia isso, não ia aquilo, apelei. Já tentei de tudo. Nada dá muito jeito. Mas confesso que essa noite foi mais tranqüila. Que bom que logo isso acaba;

- Ontem passeamos de carrinho pela primeira vez. Fomos à casa da vovó Cida, que ficou toda feliz;

- Manuela ganhou um amiguinho! O Vinícius da tia Vanessa. Fico só imaginando os dois toquinhos de gente correndo pelos corredores da igreja (fofos!);

- Minha linda está completando dois meses de vida (já?) no próximo sábado. Incrível como passa rápido. É lógico que eu quero que ela cresça, mas dá uma dó saber que logo logo ela já não vai ser mais um bebezinho... Filhotinhos cativam tanto o coração da gente, que dá vontade de pedir que sejam sempre filhotinhos.

Eu prometo!! Vou tentar escrever mais.
Palavra de escoteira (digo Desbravadora. Digo ex-Desbravadora).

Nossa, que correria!!

Estou procurando um tempinho para postar, mas sinceramente está difícil.
Muitas coisinhas pra escrever, mas por enquanto não está dando.
Essa semana devo receber alta do meu obstetra quanto ao resguardo. Estou ansiosa por poder colocar a casa em ordem e criar uma rotina, coisa que ainda não consegui pela inexperiência em cuidar de bebê e de casa ao mesmo tempo. Também continuamos recebendo muitas visitas. É sempre de pessoas muito queridas, que gostam de nós e da nossa filhinha. Pessoas que amamos e que temos prazer de receber.
Sei que com o tempo, tudo voltará ao "normal". Um "normal" que não voltará a ser como antes. Vai ser sempre tudo mais corrido. Mas vai ser sempre tudo mais colorido, mais lindo, mais feliz.
A Manú preenche essa casa. Fico com o coração cheio só de pensar nela.

Sei que esse poema é meio lugar comum no mundo virtual, mas sua verdade é inquestionável por isso, decidi publicar aqui. Lindo

Volto com mais tempo pra falar mais sobre a Manú.
Beijos!

Antes de ser MÃE . . .
(Sílvia Schmidt)

Antes de ser mãe eu fazia e comia os alimentos ainda quentes.
Eu não tinha roupas manchadas. Eu tinha calmas conversas ao telefone.

Antes de ser mãe eu dormia o quanto eu queria e nunca me preocupava com a hora de ir para a cama.
Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes.

Antes de ser mãe eu limpava minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos nem pensava em canções de ninar.

Antes de ser mãe eu não me preocupava seminhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas eram coisas em que eu não pensava.
Antes de ser mãe ninguém vomitou nem fez xixi em mim, nem me beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas.

Antes de ser mãe eu tinha controle sobre a minha mente,meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos...
eu dormia a noite toda...

Antes se ser mãe eu nunca tive que segurar uma criança chorando para que médicos pudessem fazer testes ou aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam.
Eu nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha.
Eu nunca fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo.

Antes de ser mãe eu nunca segurei uma criança só por não querer afastar meu corpo do dela.
Eu nunca senti meu coração se despedaçar quando não pude estancar uma dor.
Eu nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina pudesse mudar tanto a minha vida.
Eu nunca imaginei que pudesse amar alguém tanto assim.
Eu não sabia que eu adoraria ser mãe.

Antes de ser mãe eu não conhecia a sensaçãode ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Eu não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto.
Eu não conhecia esse laço que existe entre a mãe e a sua criança.
Eu não imaginava que algo tão pequenino pudesse fazer-me sentir tão importante.

Antes de ser mãe eu nunca me levantei à noite a cada 10 minutos para me certificar de que tudo estava bem.
Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor, a dor e a satisfação de ser uma mãe.
Eu não sabia que era capaz de ter sentimentos tão fortes.
Por tudo e, apesar de tudo, obrigada, Deus, por eu ser agora,um alguém tão frágil e tão forte ao mesmo tempo.

Obrigada por permitir-me ser Mãe!